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A dengue, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, é uma das doenças mais comuns em regiões tropicais e subtropicais, inclusive no Brasil. O número de casos aumenta em períodos quentes e chuvosos, quando há maior acúmulo de água parada, ambiente propício para a reprodução do mosquito. Crianças e adolescentes estão entre os grupos mais vulneráveis, seja pela exposição em ambientes coletivos, como escolas, seja pela dificuldade em reconhecer e comunicar os primeiros sinais.
O tratamento adequado depende de um diagnóstico rápido e da atenção aos sintomas. Ignorar sinais iniciais pode agravar a situação e levar a complicações sérias. Por isso, pais e educadores precisam estar preparados para identificar manifestações da dengue e saber como agir até a avaliação médica.
Sintomas comuns e sinais de alerta
Os primeiros sintomas da dengue costumam aparecer de quatro a dez dias após a picada do mosquito infectado. Entre os mais frequentes estão febre alta, dores de cabeça intensas, dor atrás dos olhos, cansaço extremo, dores musculares e articulares, além de manchas avermelhadas pelo corpo.
No entanto, existem sinais de alerta que indicam a necessidade de atendimento médico imediato. Dores abdominais fortes e contínuas, vômitos persistentes, sangramentos (como nariz, gengiva ou fezes escuras), tontura e queda de pressão arterial podem ser indícios de formas graves da doença. Crianças, em especial, podem apresentar irritabilidade, choro frequente ou sonolência excessiva como manifestações importantes. “Pais e responsáveis devem estar atentos a sintomas que fogem do comum, como fraqueza extrema ou dores intensas. Nesses casos, a busca por atendimento rápido é fundamental para evitar complicações”, destacam educadores do Colégio Anglo Itapetininga, no interior de São Paulo.
Hidratação como parte central do tratamento
O tratamento da dengue é essencialmente de suporte, já que não existe um medicamento específico para eliminar o vírus. A hidratação é a medida mais importante, ajudando a repor líquidos perdidos com febre e sudorese e a prevenir complicações, como a desidratação e a queda abrupta da pressão arterial.
A recomendação inclui o consumo frequente de água, sucos naturais, água de coco e soro de reidratação oral, quando indicado. Bebidas industrializadas com excesso de açúcar ou cafeína devem ser evitadas, já que podem atrapalhar o equilíbrio do organismo.
Manter líquidos acessíveis e incentivar a ingestão em pequenas quantidades, várias vezes ao dia, facilita a adesão, principalmente em crianças. Esse cuidado simples faz grande diferença na recuperação.
Uso correto de medicamentos
A febre e as dores podem ser tratadas com medicamentos analgésicos e antitérmicos comuns, mas sempre sob orientação médica. Fármacos à base de ácido acetilsalicílico e anti-inflamatórios não esteroides devem ser evitados, pois aumentam o risco de sangramentos.
A automedicação é um dos principais fatores que agravam casos de dengue. O ideal é que pais consultem o pediatra antes de oferecer qualquer medicamento, mesmo que seja de uso frequente. Além disso, anotar os horários das doses e observar se os sintomas diminuem ajuda a avaliar a eficácia do tratamento e a relatar informações precisas ao médico.
Além da hidratação e do uso adequado de medicamentos, o repouso é essencial para que o organismo se recupere. A fadiga intensa causada pela dengue pode durar vários dias, e forçar atividades físicas nesse período só aumenta o desgaste.
É importante acompanhar a evolução dos sintomas diariamente. Se houver melhora progressiva após alguns dias, significa que o corpo está reagindo bem. Mas, caso surjam sinais de piora, a ida ao pronto-socorro é obrigatória. “A observação atenta é uma das formas mais eficazes de proteger a saúde dos filhos diante da dengue. O cuidado da família, aliado à orientação médica, pode evitar complicações”, ressaltam os educadores do Colégio Anglo Itapetininga.
Cuidados específicos para crianças e adolescentes
A dengue pode se manifestar de maneira mais intensa nos pequenos. Crianças podem apresentar sinais menos específicos no início, como perda de apetite, irritabilidade ou sonolência. Esses sintomas, muitas vezes, passam despercebidos, mas merecem atenção.
Os adolescentes, por sua vez, podem insistir em manter a rotina de estudos, atividades físicas e lazer, mesmo debilitados. É fundamental que os pais reforcem a importância do repouso, garantindo que o organismo tenha tempo para combater o vírus.
Orientar sobre a necessidade de beber líquidos regularmente e respeitar os horários de descanso ajuda a reduzir os riscos. O acompanhamento escolar também deve considerar que a recuperação pode levar dias, sendo importante flexibilizar prazos para atividades e provas.
Prevenção como melhor forma de proteção
Embora o foco aqui seja o tratamento, é impossível falar de dengue sem destacar a prevenção. Eliminar focos de água parada em casa, na escola e na comunidade é a forma mais eficiente de controlar a proliferação do mosquito.
A colaboração das crianças nesse processo é valiosa. Elas podem aprender a identificar locais de risco, como vasos de plantas, caixas d’água destampadas e recipientes esquecidos no quintal. Ao participar ativamente da prevenção, os estudantes se tornam multiplicadores de informação, ajudando a conscientizar familiares e vizinhos.
Além disso, campanhas de vacinação contra a dengue já estão disponíveis em algumas cidades para determinados grupos etários. A informação sobre quem pode se vacinar deve ser sempre buscada nos canais oficiais de saúde.
Além dos sintomas físicos, a dengue pode gerar insegurança e ansiedade tanto em crianças quanto em familiares. O medo de complicações ou a experiência de internações hospitalares podem impactar emocionalmente.
Nessas situações, oferecer apoio psicológico e manter uma comunicação clara é essencial. Explicar de forma simples o que está acontecendo ajuda a reduzir o medo das crianças. Nos adolescentes, o diálogo aberto contribui para lidar com a frustração de ficar afastado das atividades habituais.
O papel da escola na orientação às famílias
As instituições de ensino também desempenham papel importante. Reforçar informações sobre prevenção, orientar sobre sintomas e manter contato com as famílias quando algum aluno apresenta sinais de indisposição ajuda a detectar casos precocemente.
Atividades educativas, palestras e campanhas de conscientização podem transformar a escola em um espaço de multiplicação de conhecimento. Quando pais e educadores trabalham juntos, a chance de resposta rápida aos sintomas da dengue aumenta.
Tratar os sintomas da dengue exige atenção, paciência e responsabilidade. O tripé formado por hidratação, repouso e acompanhamento médico é a base para uma recuperação segura. Reconhecer sinais de alerta, evitar automedicação e buscar ajuda profissional quando necessário são atitudes que fazem diferença.
A família e a escola têm papéis complementares nesse processo, oferecendo suporte físico e emocional para que crianças e adolescentes superem a doença sem complicações. Mais do que um desafio individual, a dengue é uma questão de saúde pública que exige conscientização e envolvimento coletivo.
Investir em informação e prevenção continua sendo a forma mais eficaz de proteger nossas crianças e adolescentes. Ao mesmo tempo, saber como agir diante dos sintomas garante que cada caso seja tratado da melhor maneira possível, preservando a saúde e a qualidade de vida.
Para saber mais sobre a dengue, visite https://drauziovarella.uol.com.br/pediatria/dengue-em-criancas-saiba-como-identificar-a-doenca e https://g1.globo.com/saude/noticia/2024/02/08/dengue-em-criancas-saiba-quais-sao-os-sintomas-os-sinais-de-alerta-e-como-deve-ser-o-tratamento.ghtml
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