Habilidades que surgem com liberdade
Pintar um quadro, cozinhar uma receita nova, costurar, montar…
14 de julho de 2025
LEIA MAIS
Aos 18 meses, as primeiras garatujas já indicam que a criança está desenvolvendo coordenação motora e curiosidade sobre o mundo. Esses rabiscos aparentemente aleatórios são mais do que simples traços: representam os primeiros sinais de expressão gráfica e controle do movimento. Com o tempo, esses desenhos evoluem em complexidade e passam a refletir aspectos emocionais, cognitivos e sociais do desenvolvimento infantil.
Entre 2 e 4 anos, é comum que os desenhos comecem a ganhar significado para a própria criança, mesmo que não sejam compreendidos pelos adultos. Círculos, linhas e formas rudimentares já representam pessoas, casas ou animais — ainda que de maneira simbólica. O ato de desenhar nessa fase tem relação direta com a construção da identidade e com o fortalecimento da criatividade.
Na faixa dos 4 aos 7 anos, os desenhos se tornam mais elaborados e passam a retratar situações do cotidiano. A criança começa a organizar melhor os elementos na folha, demonstrando avanços na percepção espacial e no planejamento motor. Figuras humanas, animais e cenários passam a ter mais detalhes e proporção. O traço ganha sentido afetivo, e o que é representado muitas vezes reflete aquilo que a criança observa em casa, na escola ou em momentos de lazer.
Dos 7 aos 12 anos, muitos desenhos já revelam preocupação com perspectiva, proporção e detalhes. É quando algumas crianças demonstram interesse por técnicas específicas e buscam retratar o mundo de forma mais próxima da realidade. Outras continuam utilizando o desenho como canal de expressão emocional e criativa, alternando entre produções mais espontâneas e representações mais estruturadas.
O incentivo ao desenho, em qualquer idade, contribui para o fortalecimento da autonomia, da concentração e da autoestima. Além disso, desenhar auxilia na preparação para a escrita, já que desenvolve habilidades motoras finas e estimula a organização espacial da página.
Pais e educadores devem valorizar cada fase, sem cobrar “perfeição” ou tentar acelerar etapas. Reconhecer o que está por trás de cada traço é compreender melhor a jornada única de cada criança, respeitando seu ritmo e suas formas de expressão.
Para saber mais sobre a importância do desenho infantil, acesse https://www.museudaimaginacao.com.br/a-importancia-de-desenhar-para-o-desenvolvimento-infantil ou https://blog.institutosingularidades.edu.br/o-desenho-infantil-e-sua-contribuicao-no-desenvolvimento-da-escrita/
Pintar um quadro, cozinhar uma receita nova, costurar, montar…
14 de julho de 2025
LEIA MAISNa edição de 2023 da Feira de Conhecimento Anglo, alunos…
19 de dezembro de 2023
LEIA MAISLevar o filho ao médico, conversar sobre o dia na escola,…
1 de agosto de 2025
LEIA MAIS