FECAN 2022: o que rolou na Feira do Conhecimento do Anglo Itapê
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LEIA MAISLevar o filho ao médico, conversar sobre o dia na escola, ajudar com as tarefas ou apenas estar por perto para ouvir. Essas atitudes representam a essência da paternidade ativa, uma mudança de comportamento que vem ganhando força nas famílias brasileiras. De figura distante e exclusivamente provedora, o pai passa a ser presença constante, cuidadora e afetiva.
A participação diária do pai influencia diretamente o desenvolvimento emocional e o comportamento das crianças. Estudos mostram que filhos com pais presentes têm mais autoestima, lidam melhor com frustrações e apresentam maior estabilidade emocional. O envolvimento masculino no cuidado também contribui para o aprendizado de valores como empatia, escuta, respeito e colaboração.
No entanto, ser um pai ativo exige mais do que boa intenção. Implica disponibilidade, presença constante e disposição para dividir tarefas e decisões da rotina familiar. Esse envolvimento vai desde o cuidado prático até a escuta atenta e o suporte emocional, tornando o pai uma figura realmente acessível para os filhos.
As barreiras ainda existem. Muitos homens foram educados em contextos que reforçavam a ideia de que expressar sentimentos é sinal de fraqueza e que o cuidado é atribuição feminina. Além disso, a estrutura de trabalho e a ausência de políticas públicas voltadas à equidade parental dificultam o exercício pleno dessa nova forma de paternidade.
Superar esses obstáculos requer transformação cultural, incentivo institucional e, principalmente, vontade pessoal. O exemplo diário dos pais que escolhem participar ativamente da vida dos filhos tem força para transformar a percepção das novas gerações sobre o que é ser homem, ser pai e ser responsável pelo cuidado.
A escola também pode ser uma aliada importante, convidando os pais para reuniões, vivências e decisões que envolvam o bem-estar dos filhos. Incluir os pais nas conversas sobre educação e rotina é uma forma de aproximá-los ainda mais do universo infantil e fortalecer esse papel que tanto impacta o desenvolvimento das crianças.
Ao se envolver de maneira ativa e verdadeira, o pai também se beneficia. Relatos frequentes mostram que pais presentes se sentem mais realizados, desenvolvem empatia e constroem laços duradouros com os filhos. Ao cuidar, eles também são cuidados. Ao ensinar, também aprendem.
Ser um pai ativo é construir memórias que ficarão para sempre. Não se trata de grandes gestos, mas de presença constante, de carinho no dia a dia, de partilha. É nessa simplicidade que se forma uma relação de confiança, segurança e amor — o que toda criança merece e precisa.
Para saber mais sobre paternidade ativa, visite https://www.meer.com/pt/80720-a-importancia-da-paternidade-ativa-na-infancia
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